Ciclos e o curso da Vida

Várias e diferentes teorias (biológicas, sociológicas, psicológicas e culturais) buscam explicar e contextualizar o processo do envelhecimento humano. Variando do mais fechado (determinismo) para o mais aberto, diferentes modelos tentam explicar como e por que envelhecemos.


+ Entre no canal do Diário no WhatsApp e confira as principais notícias do dia

LEIA MAIS
24/04/2024 14:00
24/04/2024 14:00


Um exemplo de Teoria
Erik Eriksson desenvolveu sua teoria de Desenvolvimento Psicossocial baseada no princípio epigenético, ou seja, que as pessoas crescem em uma sequência que ocorre ao longo do tempo e no contexto de uma comunidade maior.

 
Apresentada em 8 idades: 1 idade: Confiança X Desconfiança (0-18 meses), 2 idade: Autonomia X Dúvida e Vergonha (18 meses a 3 anos), 3 idade: Iniciativa X Culpa (3-6 anos), 4 idade: Indústria X Inferioridade (6-12 anos), 5 idade: Identidade X Difusão ou Confusão (12-18 anos), 6 idade: Intimidade X Isolamento (18-30 anos), 7 idade: Generatividade X Estagnação (30-60 anos) e 8 idade: Integridade X Desespero ( após 65 anos).


Minha teoria

Eu não gosto muito de receitas mas, obviamente, não vivo sem elas. Modelos e teorias são importantes para enxergarmos e lermos o mundo, a partir de estudiosos/as que chegarem antes de nós. Pessoas mudam, teorias ficam defasadas, outras superadas, e está tudo bem. Nada se inventa do nada, tudo está conectado de alguma maneira, mesmo em diferentes continentes.


Vida real
Na vida real, a minha teoria de vida, nada científica, mas oriunda dos saberes experenciais é a seguinte: até os 18 anos: Ingenuidade, Romantismo e Dependência são uma constante; dos 18 aos 40 anos: Conhecimento, Produção e Estabilidade; dos 40 aos 60 anos: Prazer, Liberdade e Religiosidade, dos 60 aos 80 anos: Consciência, Desapego e Espiritualidade e dos 80 em diante: o que vier é lucro, Dependência e Finitude.


Tudo depende...
Obviamente nenhuma teoria ou modelo dá conta, isoladamente, de tudo. Somos múltiplos, plurais. A cultura exerce um papel central no desenvolvimento e nas experiências humanas. Por isso, apesar do caos, das guerras e do capitalismo que nos assolam, sou otimista, vivo com ironia e bom humor, tento vencer adversidades e desafios e, sobretudo, aprender com eles. Uma coisa é certa: só não envelhece quem morre. Envelhecer e não enlouquecer, esta é a receita, o modelo, a minha teoria. Oremos. Batuquemos!

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

imagem Gustavo Duarte

POR

Gustavo Duarte

Saudades Anterior

Saudades

Na flor da idade Próximo

Na flor da idade

00:00
00:00